Na quarta-feira, Hillary cumprimentou Chen e disse que os Estados Unidos
estavam dispostos a ajudá-lo e à sua família para que tenham dias
melhores
Em visita a Pequim, capital chinesa, autoridades que acompanham a
secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, apelaram nesta
quinta-feira para que o governo da China respeite e preserve os direitos humanos.
O apelo ocorre em um momento delicado, pois até ontem o dissidente
político e deficiente visual Chen Guangcheng estava abrigado na
Embaixada dos Estados Unidos na China, alegando riscos para si e a
família.
- Os Estados Unidos acreditam que nenhum Estado pode legitimamente
negar direitos universais que pertencem a cada ser humano ou punir
aqueles que os exercem – disse o secretário do Tesouro norte-americano,
Timothy Geithner, lembrando que o presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, disse que aquele Estado que protege seus cidadãos “será mais
forte e um parceiro mais próspero dos Estados Unidos.
Na quarta-feira, Hillary cumprimentou Chen e disse que os Estados
Unidos estavam dispostos a ajudá-lo e à sua família para que tenham dias
melhores. Ela evitou criticar diretamente o governo chinês.
Condenado em 2006 a 51 meses de prisão por perturbação da ordem
pública, Chen se tornou um crítico do governo chinês. Ele denunciou a
ocorrência de esterilizações e abortos forçados contra mulheres
cometidos por autoridades do Partido Comunista.
Durante a visita, o presidente da China, Hu Jintao, pediu a Hillary
que os Estados Unidos firmem com os chineses um respeito mútuo para
resolver conflitos. “Devemos resolver nossas diferenças de forma
adequada e respeitar e acomodar os interesses e preocupações dos
outros”, disse Hu Jintao.
- Dadas os nossos diferentes contextos nacionais, é impossível para a China e os EUA concordarem em tudo.
Fonte:www.correio do brasil.com.br