quinta-feira, 31 de maio de 2012

Congresso americano discutirá futuro do controle sobre a internet

 Parlamentares estudam possibilidade de conceder mais poder a ONU no que diz respeito ao controle da internet


 internet

Parlamentares norte-americanos debaterão nesta quinta-feira a possibilidade de conceder mais controle sobre a internet à Organização das Nações Unidas, um movimento que muitos temem poderia transformar a rede mundial numa ferramenta de barganha política para censura e impostos globais sobre empresas da Web.

Autoridades do governo dos Estados Unidos estão se preparando para uma reunião em Dubai em dezembro, onde delegações de 193 países discutirão se a ONU deveria ter mais poder de decisão sobre como a internet é organizada e controlada.

Críticos dizem que, sob esse regime, cada nação teria um voto, independentemente de seu tamanho, o que concederia à China, Rússia, Irã, Arábia Saudita e outros países maior capacidade de isolar suas populações e silenciar dissidentes políticos.

- O que defensores da liberdade na internet farão ou não farão entre quarta-feira e a reunião determinará o futuro da Web, afetará o crescimento econômico mundial e determinará se a liberdade política poderá proliferar – disse o alto comissário da Federal Communications Commission (FCC) do Partido Republicano, Robert McDowell, em um discurso preparado para a sessão de quinta-feira.

Um subcomitê da Comissão de Energia e Comércio está organizando a sessão sobre o debate que ocorrerá na Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais (WCIT, na sigla em inglês), em dezembro.

O governo dos EUA está tentando arrecadar apoio, tanto nacionalmente quanto internacionalmente, para preservar uma internet descentralizada. Autoridades da administração de Obama se reuniram a portas fechadas há algumas semanas na Casa Branca com representantes de empresas norte-americanas como a ComCast e grupos de advocacia como a Internet Society, que é internacional e não visa a obter lucros, para construir solidariedade pela causa.


Fonte:correiodobrasil.com.br

Trabalhadores rurais discutem pauta de reivindicações do Grito da Terra em Brasília


GritodaTerra Milhares de trabalhadores rurais estarão na Esplanada nos Ministérios cobrando da Presidenta Dilma uma posição sobre as reivindicações do Grito da Terra











Trabalhadores rurais de várias regiões do país estarão em Brasília nesta quarta-feira para cobrar da presidenta Dilma Rousseff um posicionamento sobre a pauta de reivindicações do Grito da Terra Brasil. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), cerca de 8 mil trabalhadores estarão na Esplanada dos Ministérios das 5h às 17h30.
A pauta de reivindicações, intitulada Agenda por um Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, foi entregue à Presidência da República no dia 27 de abril com 138 propostas e, de acordo com a Contag, expressa os principais pleitos de aproximadamente 20 milhões de trabalhadores rurais ligados à confederação, às 27 federações de Trabalhadores na Agricultura e aos mais de 4 mil sindicatos de trabalhadores rurais.
Entre os dias 21 e 29 de maio, representantes da entidade foram recebidos em quase 20 ministérios. Hoje, dia da mobilização nacional, a diretoria da Contag, coordenadores e presidentes das federações devem ser recebidos pela presidenta para tratar da pauta de reivindicações do 18º Grito da Terra Brasil.
Entre os principais itens da pauta estão o desenvolvimento rural com distribuição de renda e o enfrentamento às desigualdades, a garantia e ampliação dos direitos sociais e culturais com qualidade de vida no campo e nas florestas, a participação democrática, a organização sindical e o orçamento público.
Segundo a Contag, a base desta 18ª edição é “a realização de uma ampla e massiva reforma agrária e a valorização e o fortalecimento da agricultura familiar, questionando o descaso do governo ao papel da terra e do território para a valorização dos povos do campo”.

Fonte:correiodobrasil.com.br

 

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