quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Festival de Gramado 2012


'Colegas' vence prêmio de melhor filme no Festival de Gramado


Antes da aguardada entrega do Kikito de Melhor Filme, os três atores principais de 'Colegas' - Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg - já haviam .... Foto: Edison Vara/Pressphoto/Divulgação

Antes da aguardada entrega do Kikito de Melhor Filme, os três atores principais de 'Colegas' - Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg - já haviam recebido o Prêmio Especial do Júri.

O longa Colegas, de Marcelo Galvão, faturou o Kikito de melhor filme do 40º Festival de Cinema de Gramado, na premiação realizada neste sábado (18). O filme, que também recebeu o Prêmio Especial do Júri, foi ovacionado pela plateia que lotou o Palácio dos Festivais.
O diretor, que se inspirou em seu tio - portador da síndrome de Down - para criar o roteiro, afirmou que não espera ensinar nada às pessoas, mas mostrar como eles são pessoas que merecem o mesmo tratamento e que "são capazes de atuar". Marcelo ainda comentou que o filme será lançado em novembro, e que a premiação contribui para que a visibilidade seja melhor.
Outro destaque brasileiro foi O Som ao Redor, de Kléber Mendonça Filho, que recebeu o prêmio de Melhor Longa do Júri Popular e Melhor Desenho de Som, além do Kikito de Melhor Diretor, que também foi entregue a Kléber. O filme, que já foi exibido em 15 festivais e recebeu uma premiação em Roterdã, estreará nos Estados Unidos na próxima sexta-feira (24), na Holanda em setembro, e no Brasil, segundo o diretor, a expectativa é de que chegue aos cinemas em novembro. "O que ajuda no lançamento do filme é a qualidade", pontuou ele.
Antes da aguardada entrega do Kikito de melhor filme, os três atores principais de Colegas - portadores da síndrome de Down - já haviam recebido o Prêmio Especial do Júri. No palco, eles fizeram longos discursos e foram aplaudidos em pé pela plateia. "Nós somos Down perante a sociedade, mas perante Deus somos normais", disse Ariel Goldenberg.
Outro destaque do festival foi o curta-metragem O Menino do Cinco, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira. O filme recebeu seis prêmios, entre eles o de Melhor Filme e a premiação especial do Canal Brasil. "Rapaz, nunca esperei isso", disse Marcelo. A dupla, que não sabia ao certo se a impactante trama conquistaria o público, ainda comentou que tinha curiosidade em saber a reação das pessoas diante do desfecho.
Já na categoria de longa estranheiro, Artigas, La Redota, de Cesar Charlone, foi quase unânime. Além do Kikito de Melhor Filme e Melhor Diretor, recebeu o prêmio de Melhor Ator - com Jorge Esmoris -, Melhor Longa do Júri Popular e Menção Honrosa.

Confira os vencedores em cada categoria:

Longa-metragem brasileiro

Melhor Desenho de Som - O Som ao Redor
Melhor Trilha Musical - Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!
Melhor Direção de Arte - Colegas
Melhor Montagem - Jorge Mautner - O Filho do Holocausto
Melhor Fotografia - Jorge Mautner - O Filho do Holocausto
Melhor Roteiro - Jorge Mautner - O Filho do Holocausto
Melhor Atriz - Fernanda Vianna de O Que Se Move
Melhor Ator - Marat Descartes de Super Nada
Prêmio Especial do Júri - Ariel Goldenberg, Breno Viola, Rita Pokk de Colegas
Melhor Longa Júri Popular - O Som ao Redor
Melhor Diretor - Kleber Mendonça Filho de O Som ao Redor
Melhor Filme - Colegas

Júri da Crítica

Melhor Curta-metragem - Menino do Cinco
Melhor Longa Estrangeiro - Artigas, La Redota
Melhor Longa Brasileiro - O Som ao Redor

Longa-metragem Estrangeiro

Melhor Fotografia - Leontina
Melhor Roteiro - Vinci
Melhor Ator - Jorge Esmoris de Artigas, La Redota
Menção Especial - Vinci
Melhor Longa Júri Popular - Artigas, La Redota
Melhor Diretor - Cesar Charlone de Artigas, La Redota
Melhor Filme - Artigas, La Redota

Curtas-metragens

Melhor desenho de som - Casa Afogada
Melhor Trilha Musical - Funeral à Cigana
Melhor Direção de Arte - Casa Afogada
Melhor Montagem - Di Melo, o Imorrível
Melhor Fotografia - Casa Afogada
Melhor Roteiro - Menino do Cinco
Melhor Atriz - Sabrina Greve, de O Duplo
Melhor Ator - Thomas Vinícius de Oliveira, de Menino do Cinco
Prêmio Especial do Júri - A Mão que Afaga
Melhor Curta Júri Popular - Menino do Cinco
Melhor Diretor - Gilson Vargas, por Casa Afogada
Melhor Filme - Menino do Cinco
Prêmio Canal Brasil - Melhor Curta - Menino do Cinco
Fonte:cinema.terra.com.br

Saiba como superar o fim de uma relação


Toda relação contribui para construir a história de vida. Foto: Terra

Toda relação contribui para construir a história de vida


Quando se vive um amor, a última coisa que vem à cabeça é o fim da relação. Entretanto, o dia do término pode chegar porque, assim como a vida, o relacionamento apresenta seu ciclo natural com começo, meio e fim. » Dez coisas que podem fazer sua relação ir por água abaixo» Opine sobre o assunto E se este momento acontecer, não há razão para se desesperar. Basta encarar a situação e retirar dela experiências positivas que contribuam com o seu amadurecimento emocional. Algumas mulheres se perguntam qual é a hora de colocar o ponto final no relacionamento. A psicóloga da Unifesp, Mara Pusch, afirma que o fim ocorre quando o namoro ou casamento deixa de ser saudável. "Quando uma relação acaba, na verdade, os dois sabem. Mas, um é mais corajoso para tomar a iniciativa de terminar", acredita. A também psicóloga Sueli Castillo compartilha da mesma opinião. "Arrastar uma situação em nome de um amor onde não existe reciprocidade acaba desgastando e destruindo o que poderia ser uma lembrança positiva do que aconteceu em sua história de vida", diz. "Se apenas um ama não existe mais a relação", completa. E se ele decidiu tomar a iniciativa do término não há motivos para acreditar que seu mundo desabou. É claro que, em um primeiro momento, é aconselhável afogar as mágoas e chorar para amenizar a angústia. O segundo passo para dar a volta por cima é retomar a vida social, reencontrar os amigos e fazer atividades prazerosas. Passada a fase da fossa, é hora de contabilizar os ganhos e as perdas de tudo isso. "O ideal é não levar como uma ferida por muito tempo e não encarar como uma tragédia. O mais importante é refletir para analisar as responsabilidades de cada um na relação", diz Mara. Sueli Castillo, por sua vez, ressalta ser fundamental o autoconhecimento para poder superar a crise de uma forma menos dolorida. Uma tática para se recuperar mais rápido é afastar-se do parceiro, fazendo valer a máxima "o que os olhos não vêem o coração não sente". E, apesar de muitas mulheres desejarem, é impossível riscá-lo da sua vida. "Esquecê-lo definitivamente é quase impossível, mas ter a convicção de que ele já pertence ao passado e como tal não volta é essencial", afirma Sueli. Já Mara aconselha a mulher a se dar conta de que no momento aquele tipo de relação acabou, não significando que futuramente ambos não possam voltar a se relacionar, até mesmo como amigos. A psicóloga Mara Pusch alerta para não cometer o erro de entrar em um novo relacionamento só por entrar e tomar o cuidado de não procurar alguém apenas por auto-afirmação. Não leve seus medos de relações anteriores para um novo namoro, pois cada pessoa é um ser único que, certamente, contribuirá para construir sua vida. Portanto, levante a cabeça, ponha sua melhor roupa e sinta-se bonita. Aproveite os benefícios que só a solteirice pode trazer, como desfrutar de total liberdade de escolha e fazer o que bem quiser sem ter de dar satisfação a alguém. Dando a volta por cimaQuem nunca viveu um grande amor que atire a primeira pedra. Aliás, aquelas histórias de romances complicados de novela também existem na vida real. A jornalista Hérika Dias, 24 anos, teve um amor que a marcou pelo resto de sua vida. O namoro de faculdade teve seus altos e baixos. Inicialmente, eles pareciam viver um amor de conto de fadas, porém, a separação foi bastante dolorosa para ela. "O término não foi amigável. Houve até agressão", conta Hérika. Hérika caiu em depressão e até se afastou por seis meses da faculdade. Alguns fatores foram essenciais para que o ex passasse a ser um personagem do passado, como o apoio de amigos e familiares. "Eu estava super mal e não via perspectiva de melhora. Até que eu senti Deus. E como forma de agradecimento a minha recuperação, resolvi me batizar no catolicismo", afirma. Apesar de o namoro ter se tornado águas passadas, ele lhe trouxe uma lição de vida. "Cresci achando que homem não prestava, até que passei a acreditar cegamente nele. Hoje, já não acredito mais nas pessoas; acho que ele tirou esta minha inocência", diz Hérika. Ela não guarda mágoas e até reconhece o valor da relação. "Tenho certeza de que foi amor e de que jamais outro namoro chegará perto da intensidade desse", afirma. A estudante Mariana Oliveira, 24 anos, é prova de que qualquer relacionamento serve para compor a história de vida. Aos 20 anos, Mariana conheceu aquele que parecia ser seu amor eterno. Contudo, ela não imaginaria que o repentino término de seu namoro seria motivado pelo reatamento do noivado do ex com a namorada anterior. Triste e deprimida, Mariana resolveu não procurá-lo mais. Até que foi surpreendida com o pedido de volta do ex. O que ela não contava é que, neste momento, ele continuava noivo da outra. Após término definitivo, a estudante diz que embora toda a situação tenha feito muito mal a ela, foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. "A mulher em que eu me transformei, a maturidade que eu alcancei e o valor que eu passei a dar para às pessoas que se aproximaram de mim depois disso foi o melhor que podia me acontecer. Dei a volta por cima, estou bem pessoalmente e profissionalmente", finaliza. 

Fonte:

Associação Paulista de Terapia Familiar
Site: http://www.aptf.org.br

Mara Pusch - psicóloga
Tel.: (11) 3817-5615

Sueli Castillo - psicóloga
Email: suelicastillo@terra.com.br

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