sábado, 14 de julho de 2012

Garotada se diverte em oficinas de criação do 20º Anima Mundi

Maior festival de animação do país começou nesta sexta-feira (13) no Rio.
Até o fim de julho, serão exibidos mais de 400 curtas, 80 deles brasileiros.

O maior festival de animação do Brasil, o 20º Anima Mundi, começou nesta sexta-feira (13) no Rio com uma  programação de mais 400 filmes para adultos e crianças. Mas, além das produções nacionais e estrangeiras, a garotada se divertiu neste sábado (14) com as oficinas que fazem parte da programação do evento, como mostrou o RJTV.



"É possível ver gente de todas as idades, novas gerações, desde ontem [sexta} o festival está lotando e esse é o grande diferencial deste ano", disse Aída Queiroz, uma das diretoras do festival.
As tradicionais oficinas gratuitas do Espaço Aberto são um dos destaques do evento. Através delas, crianças e jovens podem ter o primeiro contato com técnicas como stop-motion (na oficina de massinha), desenho animado, zootrópio, areia, pixilation e película.
Uma nova atração promete chamar a atenção: a oficina 12i, uma espécie de zootrópio moderno, com tablets que serão animados pelo público. Assim como todas as oficinas, as sessões infantis - todas dubladas especialmente para o Anima Mundi - terão entrada franca.
Os filmes infantis e adultos vão ser exibidos na Praça Anima do Centro Cultural dos Correios, no CCBB, Casa França-Brasil, no Cine Odeon e no Espaço Itaú de Cinema na Praia de Botafogo e no Oi Futuro do Flamengo e de Ipanema, na Zona Sul. A entrada é gratuita para filmes infantis e adultos pagam R$ 8.
No ano em que completa 20 edições, o Anima Mundi - criado em 1993 por Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães - tem motivos de sobra para comemorar. Além de estar entre os três maiores festivais do gênero, também pode ser considerado o principal motor para a radical evolução que mercado brasileiro sofreu neste período. Hoje, o evento ostenta ainda outro título: entrou para o seleto grupo de festivais qualificados para indicação ao Oscar de curta-metragem de animação.
Países como França, Alemanha, Japão, Polônia, Portugal, Estados Unidos, Suíça, Dinamarca, República Tcheca e os estreantes Síria e Tunísia estarão representados nas telas do festival.
Entre os convidados internacionais, o festival receberá PES, apelido do americano Adam Pesapane, famoso por animar objetos cotidianos com humor e ironia, em curtas como 'Roof Sex' e 'Spaghetti Western'.
A inglesa Sarah Cox vem falar sobre um longa feito com a colaboração de centenas de crianças do mundo inteiro e Roger Horrocks fará uma palestra especial sobre o neozelandês Len Lye, morto em 1980 e ainda muito citado em trabalhos contemporâneos.
A partir de 9 de julho, 'Anima Mundi Memória' ocupará o Monumento a Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul. Em parceria com a Universidade Estácio de Sá, administradora do local, a mostra vai apostar na tecnologia e na interatividade.
O visitante poderá explorar o conteúdo exclusivo através de tablets, painéis informativos, fones de ouvido e computadores. A ideia é exibir trechos, filmes, fotos e histórias do festival, além de celebrar todos os países por onde o Anima Mundi já passou.
A data redonda inspirou também a escolha do homenageado do ano: o animador carioca Marão, presente em todas as últimas edições do evento, seja como diretor de filmes concorrentes ou como “agitador cultural” do festival.
O festival tem importância fundamental na carreira de toda uma geração de profissionais brasileiros, como Carlos Saldanha – que dirigiu “Rio” e a franquia “A era do gelo” - Rodrigo Teixeira, responsável pelos efeitos especiais de “Sin City” e “A invenção de Hugo Cabret”.
A quinta edição do Anima Fórum, que vai de 17 a 20 de julho, terá palestras sobre a nova composição do Fundo Setorial do Audiovisual e sua repercussão na produção nacional de conteúdo para TV e cinema. Nos debates, outros temas, como as estratégias de marketing para filmes de animação, mecanismos de escolhas do Oscar.

 

Brasileiro deixa recado e diz que sua contribuição para o tênis não acabou...

O Hall da Fama Internacional do Tênis deixou o melhor da festa para o fim. Último a ser imortalizado na cerimônia deste sábado, em Newport (EUA), Gustavo Kuerte foi chamado ao palco quando o presidente do Hall, Chris Clouser, quebrou o protocolo e iniciou gritos de "Gugaaa, Gugaaa". Dona Alice fez o discurso de apresentação e, quando o ex-número 1 se levantou, já deixava as lágrimas escorrerem. Mais aplaudido entre a Turma de 2012, o brasileiro discursou no improviso, enquanto boleiros colocavam um coração na quadra central, e deixou o recado: "espero que minha contribuição para o tênis não pare aqui".

Guga exibe a filha, Maria Augusta, e mostra o certificado de integrante do Hall da Fama (Foto: Agência AP)Gustavo Kuerten, Hall da Fama, Guga (Foto: Agência AP) 

Ao fim da cerimônia, na tradicional volta olímpica dos novos integrantes do Hall da Fama, Guga foi o único a parar para dar autógrafos. O catarinense também colocou no ombro uma bandeira do Brasil e a carregou orgulhosamente até deixar o local.
Guga e sua mãe passaram uma mensagem de fé e otimismo. Enquanto dona Alice disse, no palco, que o filho teve sucesso porque acreditou em si mesmo e lutou até o último minuto de cada jogo, o tricampeão de Roland Garros lembrou das coisas boas que o tênis lhe deu e ressaltou que há um lado favorável para os momentos ruins. Ganhou aplausos, fez piada do seu inglês e provocou risadas da plateia em diversos momentos.
Até este sábado, o único nome brasileiro no Hall da Fama era o de Maria Esther Bueno. A paulista, campeã de sete Grand Slams em simples, 11 em duplas e um em duplas mistas, faz parte da Turma de 1978. Os outros integrantes da Turma de 2012, a mesma de Guga, também fizeram história na modalidade. Capriati foi campeã olímpica em Barcelona-1992 e dona de três títulos de Grand Slam, enquanto Orantes venceu o US Open de 1975 ao derrotar Guillermo Vilas, Ilie Nastase e Jimmy Connors. Na semifinal, contra Vilas, o espanhol era superado por 2 sets a 1 e perdia o quarto set por 5/0 e 40/15.
Davies foi o responsável por criar o primeiro circuito mundial milionário, o World Championship Tennis (WCT), com mais de 60 jogadores. Ele também introduziu as roupas coloridas e a bola amarela no esporte. Snow, por sua vez, foi medalhista olímpico em três modalidades diferentes para cadeirantes: atletismo (prata nos 1.500 metros em Los Angeles-1984), tênis (ouro em simples e duplas em Barcelona-1992) e basquete (bronze em Atlanta-1996).
Confira abaixo, em ordem cronológica, trechos do emocionante discurso de Gustavo Kuerten na quadra central do Hall da Fama.
LÁGRIMAS
Achei que ia demorar mais para chorar. Chorei antes do começo! Não sei o que é mais difícil. Chegar até aqui, o Hall da Fama, ou fazer este discurso. Sempre fico com vergonha quando minha mãe fala de mim. Como podem ver, não escrevi nada. Falando, meu inglês já é ruim. Se tivesse que escrever, então, não acabaria hoje.
JENNIFER CAPRIATI (colega na Turma de 2012)
Jennifer, não quero comparar nossas carreiras, senão vão pensar duas vezes antes de me aceitarem aqui no Hall. Enquanto eu tinha 13, 15 anos e começava a viajar para os torneios juvenis, você disputava semifinal de Wimbledon e do US Open.
TÊNIS
Acho que encontrei a maneira certa de me relacionar com o tênis graças às pessoas à minha volta. Minha vida não é só o tênis, mas este esporte está em tudo na minha vida. Minha mãe vendeu carro, piano, tudo para que eu pudesse viajar e jogar. Eu não sabia aonde estava indo, mas estava no caminho certo.
OTIMISMO
O tênis levou meu pai (que morreu em um acidente de carro rumo a um torneio), mas me deu dois outros pais: Larri, meu técnico, e Rafael, meu irmão. O tênis me deu tanta coisa... Pessoas boas, ótimas lembranças. Até as experiências ruins foram valiosas, fizeram eu ser quem sou hoje. Cheguei aqui espontaneamente. Tudo depende de como você vê as coisas. Até as coisas ruins podem ser vistas em cores alegres.
AGRADECIMENTO
Obrigado por me deixarem entrar. Este dia ficará muito intenso na mina memória. Espero que minha contribuição ao tênis não pare aqui. Espero ir mais longe. A única coisa que o tênis não me deu foi minha esposa, que nunca viu um jogo meu.
Mas o tênis me deu boas histórias, que fizeram ela se apaixonar por mim. Até contei que ganhei o US Open, Wimbledon e o Australian Open três vezes e ela acreditou!
Fonte:globo.com

 

 

 

 

Brasileira presa durante Eurocopa participa de Marcha das Vadias no PR

Sara Winter foi detida durante um protesto do grupo Femen, na Ucrânia.
Moça viajou até Curitiba para fazer contato com feministas paranaenses.

  Brasileira presa na Ucrânia participa da Marcha das Vadias em Curitiba (Foto: Aline Lamas/G1)  

   Brasileira passou a noite presa na Ucrânia, após
protestar sem roupa durante Eurocopa
(Foto: Aline Lamas/G1)

A paulista Sara Winter viajou até Curitiba para participar da Marcha das Vadias, realizada na manhã deste sábado (14), na capital paranaense. “Vim de São Carlos, no interior de São Paulo, para ajudar e apoiar as meninas aqui”.

Em junho, a moça foi presa na Ucrânia, durante a Eurocopa, em uma manifestação do grupo Femen, formado por militantes feministas que ficaram famosas ao protestarem de seios de fora pelos direitos das mulheres. O problema é que quase sempre os atos acabam com as meninas detidas.

“Já fui agredida várias vezes pela polícia”, contou Sara, que não se intimida com o uso da força policial. “Mesmo assim eu continuo participando. E se precisar, eu enfrento os policiais novamente”, assegurou.

Com a participação na marcha, a militante procura aproximar o grupo Femen das feministas de Curitiba

 

 

 

 

“Minha finalidade conseguir mais coletivos femininos apoiando a Femen. Queremos nos engajar em todas as lutas das mulheres, porque temos um objetivo em comum”.


 





















Fonte:G1.com

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