domingo, 29 de setembro de 2013

Amazônia

Contra Reserva de Desenvolvimento Sustentável, ruralistas sitiam cidade no Mato Grosso

Fazendeiros locais espalham boatos, fecham acessos, queimam casas e fazem ameaças contra camponeses em Luciara, situada na região do Araguaia
A cidade de Luciara, na região do Araguaia, no nordeste do Mato Grosso, foi sitiada com episódios de violência no último final de semana. Em protesto contra os estudos para a criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável em uma região de várzea nas margens do rio Araguaia, ruralistas bloquearam todos os acessos à cidade de quinta-feira, 19, a domingo, 22, queimaram duas casas de camponeses locais, expulsaram professores e estudantes universitários que visitavam a região, fizeram ameaças e espalharam boatos de que a cidade seria totalmente desocupada pelo Governo Federal, provocando revolta entre a população. Um tiro chegou a ser disparado contra a casa de José Raimundo Ribeiro da Silva, professor de filosofia e história e diácono local, e o vereador Jossiney Evangelista Silva (PSDB), indígena da etnia Kanela, foi cercado, impedido de entrar na cidade e ameaçado em um dos bloqueios. Ambos são favoráveis à criação da reserva.
Dada a gravidade da situação, o Ministério Público Federal entrou com pedido de prisão provisória contra quatro pessoas no domingo, 22, deferido no mesmo dia pela Justiça. No começo da semana, a Polícia Federal cumpriu os mandados e prendeu três dos acusados de um conjunto de crimes que inclui incêndio, ameaça à vida, formação de quadrilha e cárcere privado. Um quarto suspeito continuava foragido até a publicação desta reportagem. “Além das prisões, estamos investigando o motivo de os órgãos públicos da cidade não terem funcionado na sexta-feira. A menos que estejam apoiando, não faz sentido repartições fecharem as portas”, diz o procurador federal Lucas Aguilar Sette, que visitou a cidade para reunir provas e identificar os responsáveis pelo que classifica como uma explosão de violência. “Os fazendeiros e políticos locais cooptaram pessoas promovendo um churrasco de três dias e passando informações equivocadas para a população. As pessoas bebiam, iam fazer ameaças e voltavam para a festa”, explica o procurador, que diz que, para provocar pânico, os agitadores utilizaram o exemplo de Posto da Mata, vilarejo irregular construído dentro da Terra Indígena Maraiwatsédé e desocupado no ano passado.
Autoridades federais e estaduais também foram mobilizadas e informadas sobre o problema, incluindo o Ministério da Justiça, a Delegacia Geral da Polícia Federal, a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos e a Secretaria Estadual de Segurança Pública. “A população está muito mal informada. A mídia está vendendo essa ideia. E é uma situação completamente diferente. Luciara não será desocupada, não tem relação”, diz o procurador.
“Fazendeiros e grileiros mentiram dizendo que a cidade seria evacuada e que viraria uma reserva. Enganam o povo e fazem ameaças. Falam como se fosse igual, mas Luciara é um município constituído e Posto da Mata era uma vila em uma Terra Indígena. Pedro Casaldáliga sempre disse para não erguermos igrejas em Posto da Mata porque a cidade estava em Terra Indígena. Precisamos que órgãos governamentais mostrem ao cidadão comum a realidade”, diz José Raimundo Ribeiro da Silva, o Zecão, como é conhecido o professor e diácono que teve sua casa atingida por um disparo. “Estamos sendo vítimas do ‘agrobanditismo’. Sou a favor da criação da reserva, da preservação da margem do rio Araguaia, de que o avanço da soja não suje a água de veneno. Tenho recebido ameaças e temo pela minha vida”, completa. A Comissão Pastoral da Terra divulgou nota denunciando o atentado contra o diácono.
Os retireiros
A revolta está relacionada à insatisfação de latifundiários locais com a perspectiva de criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável, que beneficiaria camponeses conhecidos como “retireiros”. São criadores de gado que usam as áreas de várzea do rio Araguaia para o pastoreio durante as secas e, quando o rio sobe, retiram os animais para terras mais elevadas. Eles criam o gado de maneira solta em uma região de pastagem comum, nativa. Não há cercas nas áreas, já que impediriam o acesso à água pelo gado e acarretariam no pisoteio exagerado de algumas áreas de pastagens.
“Temos de preservar uma comunidade que há mais de 60 anos lida com gado no ‘varjão’ do Araguaia. Esse gado se sustenta ali e fica quatro, cinco meses na área de várzea. Depois, o retireiro retira e vai para o lugar alto, onde constrói sua casa, tem uma horta. Ele tira o leite e espera a água baixar para voltar com o gado para lá. Nessa labuta, [os retireiros] construíram saberes sobre a biodiversidade, a fauna e flora, o relacionamento com o rio. Eles conhecem a natureza como poucos”, diz Zecão.
Incêndio destruiu casa de Rubem Sales, presidente da Associação dos Retireiros do Araguaia. Foto: Arquivo Pessoal
“Houve um recrudescimento [da violência] por parte de algumas pessoas que são contrários à criação da Unidade de Conservação. Esse é o motivo”, explica Fernando Francisco Xavier, coordenador Regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia do Ministério do Meio Ambiente responsável pelas Unidades de Conservação Federais. “Pode haver oposição, mas não podemos admitir que um Estado paralelo se instale, que interesse apenas alguns grupos. Isso é inadmissível”, diz Fernando.
A mobilização está diretamente relacionada com a disputa por terras. Há grilagem na região e envolvidos temem não poder mais comercializar áreas.
Acadêmicos expulsos
A confusão começou, segundo o coordenador do ICMBio, porque pesquisadores ligados à Universidade Federal da Amazônia que visitavam a região foram confundidos com funcionários do Governo. “Surgiu o boato de que iríamos fazer uma consulta pública sobre a criação da reserva e a barreira visava impedir o acesso do Instituto Chico Mendes. Não tem sentido fazer uma consulta pública às escondidas, elas são previamente agendadas e amplamente divulgadas”, afirma. “Podemos fazer o debate e é legítimo [que haja oposição], mas aconteceram atentados contra representantes da comunidade que revelam a fragilidade e vulnerabilidade a que as lideranças estão submetidas”, completa o representante do ICMBio.
Mesmo com a prisão de três pessoas e a operação realizada no começo da semana, as lideranças locais ainda temem que a situação se agrave. “Estamos sozinhos aqui agora que a Polícia Federal foi embora, sem nenhuma proteção”, diz Rubem Taverny Sales, presidente da Associação dos Retireiros do Araguaia, proprietário de uma das casas queimadas durante os ataques.
A outra é de Jossiney Evangelista Silva, o vereador indígena da etnia Kanela, que foi impedido de entrar na cidade, cercado e ameaçado. “Fiquei apavorado, tive medo que eles me torturassem”, conta. Ele procurou a polícia imediatamente ao saber que haviam ateado fogo na sua casa, e, ao tentar se dirigir à delegacia para registrar a ocorrência, foi parado no bloqueio. Nem a presença de policiais, que haviam ido com o vereador até o incêndio, impediu que ele fosse intimidado. “As pessoas estavam exaltadas, um grupo me cercou, tirou a chave da ignição da moto e tentou agredir minha prima Lidiane, tentando tomar a máquina fotográfica da mão dela”, conta. “Do bloqueio ninguém teve coragem nem de tirar foto. Eles falaram que eu tinha de deixar a moto e voltar a pé, mas eu não aceitei. No fim, conseguimos ir embora.”
Na barreira armada, além dos primeiros pesquisadores, também foram parados professores e estudantes ligados ao projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, que realizariam uma Oficina de Mapas com os retireiros. Entre os expulsos estão os professores Cornélio Silvano Vilarinho Neto e Antonio João Castrillon. Os acadêmicos fizeram críticas públicas à postura agressiva dos ruralistas. “A violência que atinge as pessoas pelo constrangimento, intimidação e destruição, visa também enfraquecer e desestruturar a identidade coletiva do grupo, que está fortemente ligada ao processo de territorialização específica das áreas de retiro”, escreveu Castrillon.
Soja, grilagem e terras públicas
A disputa fundiária em Luciara está relacionada ao avanço do monocultivo de soja na região do Araguaia, assunto que foi tema de reportagem publicada em fevereiro pela Repórter Brasil. Com a expansão das plantações na região, as terras estão cada vez mais valorizadas e o desmatamento aumenta devido à necessidade de novas áreas para plantio. Além do espaço necessário para o cultivo, o fato de o veneno utilizado nas lavouras afetar os rios também é motivo de conflitos.
Em Luciara, em 2009, como parte dos estudos para criação da reserva, foi feito um levantamento fundiário completo de títulos e ocupantes de uma área de 198 mil hectares, considerada ideal para a reserva. Para minimizar a tensão fundiária, porém, o ICMBio passou a trabalhar com 110 mil hectares. “Vimos a necessidade de diminuir para uma área menor em função dos conflitos existentes. Decidimos delimitar o espaço de uso da comunidade, ainda que em prejuízo dos retireiros para viabilizar a reserva. Isso mesmo considerando que muitas terras não têm atividade agrícola”, explica Fernando Francisco Xavier, o coordenador do ICMBio. A Secretaria de Patrimônio da União foi acionada para averiguar quais são as áreas públicas que poderiam ser incluídas na reserva. Os retireiros já entraram com pedido de Concessão de Autorização de Uso Sustentável (Caus).
Plantações de soja avançam em direção ao município de Luciara, conforme é possível ver via satélite. Imagem: MapBox
Por Daniel Santini
Fonte: Repórter Brasil 

IPCC alerta que é clara a influência humana no clima e pede ações

Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas das Nações Unidas aponta que é extremamente provável, 95%, que as emissões antropogênicas sejam o principal fator responsável pelo aquecimento global

Depois de quatro anos de elaboração, com o trabalho direto de 259 autores de 39 países, que contaram com a ajuda de mais de 50 mil comentários para avaliar 9200 estudos sobre as mudanças climáticas, foi apresentado nesta sexta-feira (27) o “Sumário para os Formuladores de Políticas” do Grupo de Trabalho I (GT I – saiba mais) do Painel intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
A primeira informação que esse documento destaca é que entre os membros do IPCC – milhares de cientistas de mais de uma centena de países e diversas disciplinas diferentes – existe a confiança de 95% de que as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) resultantes das atividades humanas foram responsáveis por mais de metade da elevação média da temperatura registrada entre 1951 e 2010 (mapa ao lado).
“As emissões continuadas de gases do efeito estufa causarão ainda mais aquecimento e transformações em todos os componentes do sistema climático. Limitar as mudanças climáticas exigirá uma redução substancial e sustentada dessas emissões”, afirmou Thomas Stocker, co-presidente do GT I.
“A temperatura da superfície global para o fim do século XXI é projetada para provavelmente ultrapassar os 1,5°C de aquecimento em relação ao período entre 1850 a 1900 em todos os cenários, menos o mais conservador, e ficar acima de 2°C nos dois piores cenários”, completou.
O sumário afirma que essa elevação na temperatura, causada pela maior concentração de GEEs na atmosfera em 800 mil anos, resultará em uma série de transformações em nosso planeta e na forma como acontecem os fenômenos climáticos (veja tabela no fim do texto).
Oceanos e degelo
É considerado altamente provável que até o fim do século o nível dos oceanos suba entre 26 cm a 82 cm, causando impactos para cerca de 70% das regiões costeiras do planeta . A elevação entre 1900 e 2012 foi de 19 cm.
“Com os oceanos se aquecendo, as geleiras e mantos de gelo reduzirão, significando que o nível global do mar continuará a subir, mas a uma taxa mais veloz do que a que vimos nos últimos 40 anos”, afirmou Qin Dahe, co-presidente do GT I.
A crescente acidificação também é um problema que tende a se agravar, sendo que, desde o início da Era Industrial, o pH da superfície dos oceanos subiu 0,1, com um aumento de 26% na concentração de íons de hidrogênio.
A acidificação é a principal responsável pelo processo de “branqueamento” dos recifes de coral. Sem os corais, todo o ecossistema marinho está em perigo.
Segundo o IPCC, nas últimas duas décadas, a Groelândia e a Antártica perderam massa de gelo, e praticamente todas as geleiras do planeta passaram pelo mesmo processo.
A taxa de derretimento nas geleiras teria sido entre 91 a 361 gigatoneladas ao ano no período entre 1971 a 2009.
Na Groenlândia, é muito provável que a perda de gelo tenha acelerado recentemente, passando de 34 gigatoneladas ao ano entre 1992 a 2001, para 215 gigatoneladas anuais entre 2002 e 2011.
Credibilidade
“Observações das mudanças no sistema climático são baseadas em linhas múltiplas de evidências. Nossa avaliação da ciência descobriu que a atmosfera e os oceanos estão mais quentes, que a quantidade de neve e gelo diminuiu, que o nível dos oceanos subiu e que a concentração dos gases do efeito estufa cresceu”, afirmou Dahe.
Durante a reunião desta semana em Estocolmo, na Suécia, onde representantes de mais de uma centena de países participaram da discussão final para a elaboração deste sumário, muito foi falado da desaceleração do aquecimento global nos últimos 15 anos.
O texto final concorda que há um “hiato” na elevação das temperaturas, mas que de nenhuma forma isso compromete a tendência de “robusto aquecimento multi-decadal” já verificado e que deve prosseguir no futuro.
“A temperatura da superfície da Terra em cada uma das últimas três décadas foi sucessivamente mais quente do que qualquer década anterior desde 1850 no hemisfério Norte”, afirma o sumário.
Variabilidade naturais podem ser a resposta para a desacelaração temporária, entre elas a La Niña.
Necessidade de Agir
O IPCC espera que, com essas novas informações, as Conferências das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COPs) e outros fóruns de negociações possam avançar mais rapidamente em direção a um acordo climático ambicioso.
“Este Sumário para os Formuladores de Políticas fornece um panorama importante da base científica das mudanças climáticas. É uma fundação sólida para considerações dos impactos das mudanças climáticas nos sistemas humanos e naturais e sobre as maneiras para lidarmos com esse desafio”, declarou Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.
Para o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o sumário é um alarme para os governos, que não têm se mostrado suficientemente preocupados com as mudanças climáticas. “As informações estão aí. Agora precisamos agir.”
Christiana Figueres, presidente da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), reforçou a mensagem. “Para retirarmos a humanidade da zona de perigo, os governos precisam adotar ações imediatas e estabelecer um acordo climático em 2015 que ajude a acelerar a resposta global às mudanças climáticas.”
O documento também destaca, infelizmente, que precisamos nos preparar para medidas de adaptação, já que muitas das transformações do clima já são inevitáveis.
“Como um resultado de nosso passado, presente e futuro esperado de emissões de CO2, estamos destinados a enfrentar as mudanças climáticas e seus efeitos por muitos séculos, mesmo se as emissões pararem”, alertou Stocker.
O “Sumário para os Formuladores de Políticas” é um resumo do relatório “Mudanças Climáticas 2013 – As bases físicas científicas”, que será divulgado em fevereiro de 2014.
O grande documento síntese de todos os relatórios dos Grupos de Trabalho do IPCC será a Quinta Avaliação (IPCC Fifth Assessment Report – AR5), que deve ser apresentada durante a COP 20, no final do ano que vem em Lima, no Peru.
Por: Fabiano Ávila 
Fonte: Instituto CarbonoBrasil

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dez coisas que você pode fazer para ajudar a salvar a Terra



Tornar-se verde é mais fácil do que você pensa. Há pequenas coisas que você pode fazer todos os dias para ajudar a reduzir a emissão de gases estufa e causar menos impacto prejudicial ao meio ambiente. Cuidar da Terra não é apenas uma responsabilidade - é um privilégio. No espírito do Dia da Terra, o HowStuffWorks sugere 10 coisas que você pode fazer para ajudar a salvar a Terra.

1. Preste atenção na maneira como você faz uso da água. As pequenas coisas podem fazer uma grande diferença. Toda vez que você fechar a torneira enquanto estiver escovando os dentes, estará fazendo algo bom. Tem um vaso sanitário com vazamento? Você pode estar desperdiçando 756 litros de água por dia [Fonte: EPA (em inglês)]. Tente beber água de torneira em vez de água engarrafada, assim, você não estará desperdiçando todas aquelas embalagens também. Lave suas roupas em água fria quando puder.
Garrafas de água vazias em uma lata de lixo.Se você beber água engarrafada, recicle a garrafa

2. Deixe seu carro em casa. Se você conseguir ficar sem carro apenas duas vezes por semana, reduzirá as emissões de gases estufa em uma média de 720 Kg por ano [Fonte: EPA (em inglês)]. Aproveite as saídas para realização de pequenas tarefas como ir ao correio, a mercearia e ao sapateiro de uma única vez. Isso fará com que você economize gasolina e tempo. Você também pode aderir ao dia mundial sem carro, para mostrar a importância disso.
3. Vá caminhando ou vá de bicicleta até o trabalho, à escola e a qualquer lugar que puder. Você pode reduzir a emissão de gases estufa enquanto queima algumas calorias, além de melhorar sua saúde. Se você não consegue caminhar nem andar de bicicleta, use veículos de transporte de massa ou faça uma viagem em grupo, em um carro particular, para o local de trabalho ou estudo. Cada carro que não estiver nas ruas faz diferença.
4. Recicle. Você pode ajudar a reduzir a poluição simplesmente jogando aquela lata de refrigerante em uma lixeira diferente. Se você estiver tentando escolher entre dois produtos, opte por aquele com menos embalagem. Se um prédio de escritórios com 7.000 trabalhadores, reciclasse todos seus refugos de papel de escritório durante um ano, seria o equivalente a tirar quase 400 carros das ruas [Fonte: EPA (em inglês)].
5. Adubo. Pense no quanto de lixo você faz em um ano. Reduzir a quantidade de dejetos sólidos que você produz em um ano significa ocupar menos espaço em áreas usadas como depósito de lixo, de modo que seu dinheiro gasto em impostos pode ser utilizado em alguma outra área. Além disso, a compostagem é um ótimo fertilizante natural. Compostagem é mais fácil do que você pensa.
Dejetos da cozinha e do quintal em uma lixeira de compostagem caseira

Ao transformar seus dejetos em compostagem, você pode reduzir a quantidade de lixo que você envia a depósitos

6. Troque suas lâmpadas. Lâmpadas compactas fluorescentes (CFLs) duram 10 vezes mais do que uma lâmpada padrão e utilizam pelo menos dois terços a menos de energia. Se você estiver fazendo compras de novos utensílios domésticos ou até mesmo aparelhos eletrônicos de uso doméstico, procure produtos ENERGY STAR, os quais atenderam às diretrizes da EPA e do Departamento de Energia dos Estados Unidos em relação à eficácia em termos de energia. Em 2006, o programa ENERGY STAR economizou energia equivalente à retirada de 25 milhões de carros das ruas e economizou para os americanos 14 bilhões de dólares em custos com serviços públicos [Fonte: ENERGY STAR (em inglês)].
7. Torne seu lar mais eficiente em termos de energia (em inglês) e economize dinheiro. Limpe seus filtros de ar, de modo que seu sistema não tenha de trabalhar em tempo adicional. Obtenha um termostato programável, de modo que você não esteja desperdiçando energia quando não estiver em casa. Quando for dormir, reduza a regulagem do termostato - você não sentirá falta daqueles graus extras de calor ou de ar condicionado enquanto estiver dormindo.
8. Faça a manutenção de seu carro. Pneus não cheios diminuem a economia de combustível em até 3% e levam a um aumento de poluição e maiores emissões de gases estufa [Fonte: EPA (em inglês)]. O fato de não estarem cheios também aumenta o desgaste do pneu, de modo que você economizará dinheiro a longo prazo se fizer a verificação da pressão do pneu. Você também pode optar pelo motor flex e usar o etanol ao invés da gasolina.
Pneus não cheios diminuem sua economia de combustível e levam ao aumento da poluição.
Pneus não cheios diminuem sua economia de combustível e levam ao aumento da poluição
9. Dirija de modo mais inteligente. Diminua a velocidade - dirigir a cerca de 90 km/h em vez de 110 km/h na rodovia proporciona uma economia de até 6 quilômetros a cada 3,5 litros. [Fonte: Consumer Guide Automotive (em inglês)]. Acelerar e usar o freio de forma muito abrupta pode, na verdade, reduzir sua economia de combustível; deste modo, pegue leve nos freios e no acelerador.
10. Desligue as luzes quando não estiver na sala e tire da tomada os fios dos utensílios domésticos quando não estiverem sendo utilizados. Leva apenas um segundo para ficar consciente em relação ao meio ambiente.



Arquivo do blog